Camille Claudel

Camille Claudel foi um talentoso escultor francês que nasceu em Fère-en-Tardonis em 1864 e teve uma vida trágica. Ela era uma criança talentosa que começou a esculpir pessoas ainda muito jovem. Quando seu pai percebeu seu talento, ele pediu ao escultor Alfred Boucher para ser seu tutor. Logo depois, Claudel iria estudar na Acedémie Colorossi em Paris, ainda supervisionado por Alfred Boucher. Quando o diretor da Académie des Beaux-Arts pôs os olhos no trabalho dela, perguntou se ela fora orientada por Auguste Rodin. Ela não o conheceu neste momento no entanto. Quando Camille tinha 18 anos, Boucher pediu a Rodin para ser tutor de Claudel a partir daquele momento, o que ele aceitou. Sua relação aluno-professor eventualmente a levou a ser amante e musa de Auguste Rodin, que era 24 anos mais velho que Claudel. Eles trabalharam juntos por cerca de dez anos, até que Claudel decidiu deixar Rodin em 1893 porque ele não deu a ela espaço suficiente para a criatividade. Embora Camille inicialmente tenha ficado ligeiramente irritada com Rodin, seus sentimentos pelo escultor se transformaram em ódio com o passar dos anos. Ela se isolou e não foi sustentada pela família. Quando seu pai, o único homem que apoiou suas intenções artísticas, faleceu em 1913, seu irmão Paul decidiu que um hospital psiquiátrico seria adequado para Camille por causa de sua paranóia. Camille foi presa em 1913 e nunca deixaria a instituição psiquiátrica pelo resto de sua vida. Sua família a negligenciou e negou sua existência. Mesmo quando foi declarada curada em 1915, sua família não a deixou sair da instituição. Ela passaria 30 anos trágicos no hospital psiquiátrico, até que morreu em 1943. Suas obras podem ser vistas em vários museus hoje em dia, com a maioria de suas obras atualmente residindo no museu Rodin e no museu Camille Claudel em Nogent-Sur-Seine.