Henri Baptiste Lebasque

Famoso como um pintor de alegria e luz, Lebasque é admirado pela intimidade de seu tema e seu deleite único em cores e formas. Nascido em Champigné, Lebasque formou-se pela primeira vez em Angers na Escola de Belas Artes e a partir de 1886 em Paris. Em seguida, ele entrou no ateliê do retratista Leon Bonnat e começou a expor nas exposições anuais da sociedade de arte e nos Salões de Paris. Mais tarde, ele ajudou Ferdinand Humbert com os murais decorativos do Panteão. Em 1893, Henri Lebasque conheceu Luce e Signac e adotou o pontilhismo por alguns anos. Morando nos anos 1900 em Lagny, ele pintou os bosques e as pontes do rio Marne. É a partir daqui que ele descobre o sul da França que operará como uma transformação radical de sua pintura, modificando sua paleta sensível. A visão de Lebasque foi colorida por seu contato com pintores mais jovens, especialmente Vuillard e Bonnard, fundadores do grupo 'Nabis' e 'Intimistas' que primeiro favoreceram a calma e a serenidade do tema doméstico. Desde seu primeiro contato com Seurat e Signac, ele aprendeu o significado da teoria da cor, que enfatizava o uso de cores complementares no sombreamento. Lebasque participou das exposições coletivas parisienses: Salon des Indépendants, Salon des Artistes Français e Salon d'Automne, da qual é cofundador e membro até sua morte. Lebasque também conhece Matisse, Rouault, Dufy, Valtat e Manguin, é de Manguin que ele descobre o sul da França. Em 1924 mudou-se para Le Cannet na riviera francesa, onde partilhou uma modelo com o seu amigo e vizinho Bonnard. Ele morreu em Le Cannet, Alpes-Maritimes em 1937 e no mesmo ano um grupo de suas obras foi exibido na Exposição dos Maîtres d'Art Indépendants no Petit-Palais. Em 1957, uma grande retrospectiva é organizada no Musée des Ponchettes em Nice. Pintor de luz, colorista e designer, Henri Lebasque exprime em sua arte sua visão viva da vida. O seu trabalho está representado em museus franceses, nomeadamente Angers, Genebra (Petit Palais), Lille (Musée des Beaux-Arts), Nantes e Paris (Musée d'Orsay). Lebasque morreu em Cannet, Alpes Maritimes, em 1937.